Renan Costa
A Secretaria Municipal de Educação de Campinas (SME) oferecerá o “Curso Básico do Programa Boardmaker” aos 69 municípios da região de Campinas nos dias 23 e 24 de maio (turma I) e 14 e 15 de junho de 2012 (turma II). O curso será oferecido a professores que atuam nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), instaladas em escolas e que oferecem atividades pedagógicas a alunos com necessidades especias no contraturno da sala de aula.
A rede municipal de educação de Campinas é referência para o Ministério da Educação no programa de Educação Inclusiva Direito à Diversidade, do governo federal. Por isso, o município oferece formação às cidades de abrangência da região. O local para a realização da formação será na IMA – Informática de Municípios Associados, na Rua Ataliba de Camargo Andrade Cambuí, Campinas, das 8h às 17h.
Cássia Cristiane Freitas e Thais Helen dos Santos Benato serão as educadoras responsáveis pela formação no curso. Ambas são as pedagogas e especialistas em Educação Especial, Atendimento Educacional Especializado e atuantes nas Salas de Recursos Multifuncionais em escolas municipais em Campinas.
As profissionais participaram de uma formação oferecida em 2011 pela empresa Assistiva - Tecnologia e Educação. O curso teve como enfoque a construção de recursos pedagógicos acessíveis e a comunicação alternativa para profissionais que atuam nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM).
O curso foi exclusivo para as duas representantes de Campinas, que é município polo no programa “Educação Inclusiva Direito à Diversidade”. Com os conhecimentos obtidos no curso, as educadoras ministrarão o “Curso Básico do Programa Boardmaker”, que será oferecido aos profissionais de Educação Especial da região. As 17 professoras que atuam em SRMs na rede municipal de ensino de Campinas participaram da formação em abril.
Curso
O curso contará com toda a estrutura física e material, disponibilizada pelo Ministério da Educação. Profissionais da SME serão as responsáveis por organizar e ministrar os conteúdos e atividades que serão desenvolvidas com os participantes. O curso será gratuito e os próprios
municípios enviarão seus representantes, sendo 26 educadores representando 20 municípios da região.
Para Ester Mary Campos, membro do núcleo de educação especial da SME, o curso é de extrema importância. “É necessário um conhecimento diferenciado para poder produzir o material. E a partir de então vem a importância de oferecermos cursos para o uso das tecnologias acessíveis na educação especial”, diz a coordenadora.
O Ministério da Educação disponibilizou recursos aos municípios da região de abrangência para a implantação de Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), para aprimorar o atendimento aos alunos com deficiência de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Alguns municípios já implantaram as Salas e outros ainda estão em fase de implantação. Em Campinas, 12 SRMs estão em funcionamento.
Estas salas são dotadas de recursos de tecnologia assistiva que fazem uma grande diferença no acesso à aprendizagem dos alunos com deficiências. As salas multifuncionais são equipadas com todo o aparato tecnológico, com computadores com telas de visão ampliada ou *touch screen *(toques na tela); teclado e mouse adaptados; *software boardmaker* para comunicação alternativa; *software* que faz desenhos gráficos e táteis; recursos específicos para deficientes visuais como impressora Braille; máquina Braille, globo terrestre adaptado, entre outros itens, facilitadores do processo de aprendizagem.
Educação Especial em Campinas
Segundo o MEC, Campinas é referência em Educação Especial (EE) e conta com 153 professores na área atendendo mais de mil alunos com deficiências nas escolas regulares do município. Apoiados por recursos educacionais adequados, esses educadores atuam com estratégias de apoio ao processo de ensino e aprendizagem dos estudantes portadores de deficiência.
Os professores de Educação Especial trabalham em conjunto com os educadores da turma para promover a formação integral do aluno, sua autonomia, criatividade e cultura. Assim, os educadores elaboram o projeto pedagógico coletivamente e flexibilizam o currículo escolar, garantindo aos alunos com deficiência a apropriação dos conhecimentos.
Oi Cássia, muito legal seu texto. Me achei na foto, que eu mesma não conhecia (rsrsrsr). Gostaria de ter acesso as outras também. Foi a Ester que lhe enviou? Obrigada Rô
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ResponderExcluirJá encontrei a resposta Cássia, vi a notícia no site da Prefeitura. Vou ver se tenho acesso as outras fotos também. abraço, Rô
ResponderExcluirRô, deve ter sido fotos tiradas para Articule-se, não foi?
ResponderExcluiroi Cássia, foi sim... no comentário que apaguei, tinha perguntado se a a revista já tinha sido publicada, depois vi essa reportagem no site da PMC. bjooo
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